TRÊS REIS MAGOS 06/01/2018
A tradição dos Três Reis Magos remonta ao ‘nascimento de Jesus’…
“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do Rei Herodes, eis que uns Magos vieram do Oriente a Jerusalém, perguntando: Onde está o Rei dos Judeus, recém-nascido? Com efeito, vimos a sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-lo.” Mateus 2:1-2
O evangelista, Mateus, o único que relata a visita dos Magos a Jesus, e, no seu relato, ele não diz quantos eram os Reis Magos, nem mesmo o nome deles.
Sabemos apenas que eram mais de um, pois ele faz a citação no plural.
Diziam-se guiados por uma estrela e vinham render-lhe homenagens.
Mateus, também não os nomeia Reis, mas, Magos. Não há nenhuma referência à suposta condição de Reis, como são conhecidos.
Eles desenvolviam as ciências naturais, a medicina, a astronomia e o culto.
Os Magos recebiam o título de sacerdotes e sábios. Isto lhes conferia muita influência sobre a sociedade. Os Reis também os recrutavam para que fizessem parte do seu conselho.
De onde vieram os Magos? Não se sabe ao certo, entretanto, três lugares disputam a honra de ter sido o berço desses notáveis personagens: a Pérsia, a Arábia e a Caldeia e uns mencionam Índia ao invés de Caldeia.
Qual era os Nomes dos Reis Magos? No Evangelho segundo Mateus, não informa especificamente os nomes dos Magos do oriente. A tradição os chamou Melchior, Gaspar e Baltazar, representando três raças – a semítica, a branca europeia e a negra.
Melchior era o mais velho, barba e cabelo longo grisalho e as vezes retratado calvo ou careca, trouxe ouro.
Gaspar, o mais jovem, de pouca barba ou sem barba, trouxe a mirra. Baltazar, o negro, totalmente barbado, trouxe o incenso.
As referências a este episódio nos Evangelhos é muito vaga, não se sabe ao certo quantos seriam estes personagens que visitaram a Criança, o bebe Jesus, assim que Esta nasceu, evento que consta no Evangelho de Mateus. Não se sabe com certeza nem mesmo se eram reis, há pesquisadores que acreditam ser eles sacerdotes seguidores de Zaratustra, da Pérsia, ou seus conselheiros. Supõe-se que eram três pelo número de presentes oferecidos ao Mestre. Seus nomes seriam Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia, e Baltazar, rei da Arábia, os Santos Reis, porque são considerados ‘Bem-Aventurados’. Eles ganharam estas denominações alguns séculos após o nascimento do Messias Cristo Jesus.
No tempo do Nascimento de nosso Mestre Jesus Cristo, a Palestina era governada por Herodes, o Grande.
Quando chegaram a Jerusalém, os Magos, primeiramente, visitaram Herodes, o Rei da Judeia, e, perguntaram quem era o Rei que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a sua estrela. Em contato com os Magos, ao ouvir notícia do nascimento de uma criança que seria coroada Rei dos judeus, Herodes sobressaltou-se. Seu poder estava ameaçado!
Astuto, tratou-os com gentileza e lhes recomendou que partissem a procura do menino que, segundo a profecia, estaria em Belém. Na volta, que o informassem.
Pretendia visitá-lo.
Certamente a estrela que os Reis Magos seguiam não fornecia uma localização exata, então eles se dirigem à capital do país, em Jerusalém. E lá chegando começaram a perguntar pelo Messias, logo se espalha esta notícia que chega ao conhecimento de Herodes, de que este possível ‘Rei’ tratava-se de um ‘Messias’.
Herodes, rei tirano, sanguinário, odiado por seus súditos, que só estava no trono por uma vasta trama de alianças com os romanos, já havia praticado atos de extrema violência por muito menos. Ele se desespera ao saber que tinha um “rival” poderoso, predito pelas profecias.
Herodes temia ser destronado pelo Messias e planeja uma forma de combatê-lo antes que este se tornasse poderoso o suficiente para vencê-lo. Herodes convocou todos os seus sacerdotes e escribas para que descobrissem o local do nascimento do Redentor.
Herodes fingindo ser também um súdito do Messias, escondendo suas reais intenções sanguinárias, permitiu que os Magos seguissem a Belém, a fim de saber com exatidão onde estava o Salvador, e assim, aniquilar o que ele pensava ser uma ameaça ao seu reino temporal.
Os Reis Magos cientes da Profecia de um Salvador que nasceria em Belém, saem de Jerusalém pretendendo seguir esta direção. Os Magos tiveram uma maravilhosa surpresa ao saírem de Jerusalém, a noite, brilhava diante deles, novamente a estrela, cujo brilho mostrava-lhes o caminho seguro a trilhar. Em certo ponto da caminhada, a estrela se detém, e eles entendem que era ali que estava o ‘Rei Messias’, a quem de tão longínquo país tinham vindo adorar.
Felizes, adoraram a Jesus. Os Magos reconheceram a sublime origem e a divindade de Jesus. Nem a pobreza, nem a simplicidade do lugar os fizeram oscilar a fé dos Magos. O costume oriental os impedia de que se aproximasse de uma grande personalidade, sem nada para oferecer. Por isso os Magos oferecem a Jesus, presentes como uma forma de homenagem em sua plenitude de fé, na convicção de que eles, os grandes sábios, doutos, os eruditos da época sabiam muito bem de quem se tratava o menino nascido em uma manjedoura…
Os presentes – ouro, incenso e mirra, esta última é uma planta de cuja casca sai uma resina de aroma agradável, porém de gosto amargo, usada na antiguidade como incenso nas orações e preces, como remédio por ser um bálsamo usado para aliviar o sofrimento do povo, e, que também podia ser usada para embalsamar cadáveres.
Simbolicamente os presentes representavam: o ouro, a realeza e sua autoridade sobre as coisas materiais; o incenso, expressava sua Divindade, a grandeza de sua Fé em Deus (abnegação e devoção) e sua autoridade sobre as coisas espirituais; e, a mirra, a Imortalidade e autoridade sobre as enfermidades e sobre as questões materiais e espirituais e a alusão à sua futura morte no martírio, pois a mirra era muito utilizada para a preparação dos cadáveres, com o propósito de conservá-los infinitamente. E é sabido que a mirra foi usada no corpo de Jesus após a Crucificação. Foi devido ao gesto dos Reis magos que herdamos a tradição de presentear uns aos outros no Natal.
Após render as homenagens ao menino Jesus, ali os Magos repousaram. Avisados por um anjo para não passarem pelo palácio de Herodes que os aguardavam com pérfida intenção, os Magos partiram para as suas terras, cada um por um caminho, não passando por Jerusalém.
Nesta mesma noite, por sua vez, José sonhou com um anjo que lhe recomendou fugir para o Egito, porquanto Herodes pretendia matar o menino. José homem de muita fé e acato, partiu, de imediato, com Maria e Jesus, seguindo orientações do anjo.
Não tendo notícias dos Magos e pressentindo que fora enganado, Herodes ficou furioso e mandou que seus soldados matassem, em Belém e cercanias, todos os meninos com a idade de até dois anos. Considera-se que muitas crianças foram barbaramente mortas para que o enviado celeste não sobrevivesse.
A salvo com Maria e Jesus no Egito, José lá permaneceu até a morte de Herodes (4d.C.), quando outro anjo lhe recomendou, em sonho, que retornasse à Palestina.
Obediente à orientação angélica, o carpinteiro regressou a Nazaré, onde Jesus viveria até o início de seu apostolado. Daí o chamarem “o Nazareno”.
Questões interessantes:
– A visita dos Magos evidencia que o nascimento de Jesus repercutiu além da Palestina, sob o ponto de vista espiritual. Certamente, em todas as latitudes, pessoas dotadas de grande sensibilidade, que hoje chamaríamos médiuns, foram informadas a respeito ou pressentiram que estava chegando nosso ‘Governador Espiritual’, com uma gloriosa mensagem de renovação para a Humanidade. Dentre as inúmeras denominações que receberam os médiuns, em todos os tempos, Mago é uma delas.
– Outra questão: especula-se a respeito da ‘estrela’ que orientou os Reis Magos.
Seria um cometa? Ou a conjunção de dois ou três planetas?
Na Gênese, uma das obras codificadas por Allan Kardec, este afirma que aquela luz não podia ser uma estrela. É que na época, com poucos recursos astronômicos, eles acreditavam que pontos luminosos fossem estrelas. Acrescenta:
“Entretanto, por não ter como causa a que lhe atribuíram, não deixa de ser possível o fato da aparição de uma luz com o aspecto de uma estrela.” E, elucida que, um Espírito pode aparecer sob a forma luminosa, ou transformar uma parte do seu fluido perispirítico em foco luminoso.
Nenhuma hipótese astronômica ajusta-se perfeitamente à estrela que guiava os Magos. Ufólogos crísticos acreditam ser uma nave espacial com seres evoluídos… Alguns espíritas acreditam que este fenômeno luminoso seria a Comunidade de Espíritos de alta hierarquia que se mantiveram nos bastidores de todo processo encarnatório e missionário de nosso amado Mestre Jesus Cristo. E alguns outros acreditam que pode ter sido um fenômeno mediúnico. Que somente os Médiuns videntes, clarividentes, no caso pessoas como os nossos Reis Magos, enxergavam a estrela que apontava para o oriente.
– Outra questão interessante é o fenômeno dos ‘sonhos’ que envolve esta passagem evangélica…
Assim, os Magos foram avisados em sonho para evitar o retorno por Jerusalém, poderiam receber informações sobre a localização do menino sem o aparato da estrela. José foi encaminhado ao Egito, e, depois foi recomendado que retornasse à Galileia por meio de sonhos.
O Espiritismo nos dá a explicação, muito simples: Enquanto o corpo dorme nosso Espírito transita pelo Plano sutil, nossa Pátria espiritual. Os sonhos trazem registros do que experienciamos quer seja no dia-a-dia quer seja em desdobramento, desprendimento de nossa alma durante o processo do sono, quando nosso corpo realiza o repouso reparador ao corpo e a alma. Resulta da liberdade da alma ou do Espírito, durante o sono nesta ou em outra dimensão. Lucidez espiritual durante o sonho é proporcional ao nosso estado evolutivo, é uma conquista pelo nível de consciência que desempenhamos em nosso dia-a-dia tridimensional, me refiro a pensar, sentir, falar e agir sempre com coerência assertiva em mesmo propósito ético pela moral cristã. Este proceder com certeza nos garantem conquistas a níveis conscienciais…
Enfim… Os Magos guiados pela luz da estrela buscavam um caminho para um novo tempo, uma nova era de esperança e fé. Nós somos convidados, todos os dias, a seguir este caminho, contemplando a luz do amor que Jesus nos ensinou. Mas ainda parece que o amor verdadeiro está bem distante de nós, e, que não temos ainda ativado em nós os tais olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração tão receptivo assim para ‘sentir’ e acatar a divindade em nós que flui pelas fortes vibrações de nosso coração em conexão com nossa espiritualidade amiga…
Por meio de Jesus, o menino colocado na manjedoura, na Simplicidade de um tabuleiro onde se colocava alimento para animais, o Evangelho ensina-nos que, se quisermos deixar a condição de animalidade (reino animal – racional) em favor de uma espiritualidade mais autêntica (reino Hominal – humanização plena), é preciso que tenhamos o Cristo, ou a Boa Nova proposta pelo nosso Salvador Jesus Cristo, como alimento definitivo de nossas almas comprometidas em dar testemunho ao que tanto é sabido…
Condição esta confirmada por ‘Ele’ mesmo quando mais adiante nos afirma: “Eu sou o pão da vida.” Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra… ou Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim… João 14,6 e outras citações.
O nascimento de Jesus representa o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor e fraternidade pura, através de sua exemplificação, meta essa a ser alicerçada em nossos corações. Antes era o homem biológico, depois o homem espiritual.
Somos filhos Herdeiros do Criador e d´Ele recebemos como herança todos os Seus atributos de amor. E, para tomarmos posse dessa herança vamos seguir esta ‘estrela’, que é o Evangelho, para encontrar Jesus, descobrindo, assim, nossos próprios tesouros, para render-lhe homenagens, trazendo o Cristo no coração, na mente, no dia-a-dia do corpo e da nossa alma…
As lições do seu Evangelho nos convidam ao grande esforço de cooperação e de doação no bem, ao qual devemos aderir voluntariamente, sem falsas expectativas, mas conscientes do trabalho que nos cabe realizar. E nos dias de hoje, também podemos presentear a Jesus Cristo não só em uma data específica, mas em todos dos dias, com os “nossos tesouros”, os nossos “Talentos”, virtudes, em esforço contínuo para vencer as barreiras da imperfeição, de nossas limitações e más tendências, buscando sempre pela luz do amor que o nosso Ieschouah Cristus Jesus tão bem soube nos proporcionar em seus ensinamentos e atitudes exemplares… O nosso Mestre de Amor em Luz!
Observação:
Para nós da Casa S.A.M.A. é sabido o quanto estes Espíritos de Luz, os Reis Magos, estiveram entre nós para nos sinalizar em santa e sagrada orientação sobre como devemos agir em conexão com nossa espiritualidade amiga para que a qualquer momento do dia ou da noite, possamos nos tornar instrumentos confiáveis de nossa Espiritualidade Amiga a serviço do Ofício Crístico de nosso Ieschouah, Cristo Jesus.
Então estes Mestres conhecido como Reis Magos deixam uma mensagem “Profética” quando demonstram “humildade”, a humildade que os poderosos e sábios conscientes realizaram ao se curvarem diante da Realeza Maior de Jesus Cristo, cumprindo as profecias que prediziam a humilhação dos grandes dominadores terrenos e a glorificação dos humildes. É nesse sentido que alguns seguimentos do Cristianismo preservam o culto aos Reis Magos, que receberam esse título apenas no século III, cumprindo assim a profecia de que todo e qualquer rei se prostraria diante Dele, Jesus o Messias. Para o catolicismo, eles representam a obediência aos desígnios divinos, o desprendimento dos patrimônios materiais, o compartilhamento destes bens com os necessitados, atualmente tão divulgado pelo Papa Francisco e teremos na Doutrina Espírita a nossa plataforma Missionária de nossa encarnação: “Fora da Caridade não há Salvação” que em nosso Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, teremos um Capítulo específico com esse título que é o cap. XV (15) e que sempre gostamos de citar este item em especial… que é a Caridade segundo São Paulo.
A Caridade Segundo São Paulo
6 – Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).
7 – São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
Abaixo deixaremos algumas citações do Velho Testamento e Novo Testamento, como citações abaixo que poderá quem sabe um dia nos motivar a pratica da “Caridade”, sem evidenciar-se, apenas pelo bem maior…
Mateus 6,23: se teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em absoluta escuridão. Por isso, se a luz que está em ti são trevas, quão tremendas são essas trevas! SE Servir somente a Deus 24 Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mâmon. Descanso na providência divina.
Lucas 16:9
Portanto, Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas.
Lucas 16:11
Assim, se vós não fores justos em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
Lucas 16:13
Nenhum servo pode devotar-se a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará ao outro. Jamais podereis servir a Deus e ao Dinheiro!” Jesus reprova a avareza
Lucas 16:9,11,13
Portanto, Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas. …
1 Timóteo 6:9,10,17
No entanto, os que ambicionam ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitas vontades loucas e nocivas, que atolam muitas pessoas na ruína e na completa desgraça. …
Gálatas 1:10
Porventura, procuro eu agora o louvor dos homens ou aprovação de Deus? Ou estou tentando ser apenas agradável às pessoas? Se ainda estivesse buscando agradar a homens, não seria servo de Cristo! Paulo foi convocado por Cristo
Tiago 4:4
Adúlteros! Ou não estais cientes de que a amizade com o mundo é inimizade contra Deus? Ora, quem quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus.
1 João 2
15Não ameis o mundo nem o que nele existe. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16Pois tudo o que há no mundo: as paixões da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens não provém do Pai, mas do mundo. …
1 João 4:5
Eles são mundanos; por isso falam como quem pertence ao mundo, e o mundo os compreende.
1 João 5:4,5,10
Todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e este é o triunfo que vence o mundo: a nossa fé! …
João 15:19
Se fôsseis do mundo, ele vos amaria como se pertencêsseis a ele. Entretanto, não sois propriedade do mundo; mas Eu vos escolhi e vos libertei do mundo; por essa razão, o mundo vos odeia.
1 João 3:17
Se alguém possuir recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus?
E tantas outras citações para quem desejar pesquisar… Lembrando que a Caridade em verdade tem por embasamento maior os ensinamentos de nosso Mestre Jesus Cristo contido nos evangelhos Canônicos, como por exemplo a parábola do “Óbolo da Viúva”, Cap. XIII – Que a mão esquerda Não Saiba o que faz a direita – item 5 e 6.
Lc 21, 1-4
1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deixavam as suas ofertas no cofre do templo. 2 Viu também uma viúva pobrezinha deixar duas pequeninas moedas, 3 e disse: Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. 4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua pobreza, tudo o que lhe restava para o sustento.
Marcos 14, 41-44 :
Os ricos em torno se riram da humilde oferta, e ela se afastou silenciosamente, talvez envergonhada pelo pouco que dera.
Jesus, porém, observando-a, chamou os discípulos e lhes disse: – “Observem esta mulher. Digo-lhes que, mesmo sendo tão pequeno o valor das moedas que deu, ela ofereceu muito mais que todos. Os outros deram muito porque tinham muito, e ainda lhes sobrou muito, depois de haverem feito a sua oferta. Ela, porém, deu tudo o que tinha, deu o que lhe era necessário, e não as sobras. Assim demonstrou o seu amor e a sua boa-vontade, e por isso e sua doação é muito preciosa aos olhos de Deus.” (Marcos cap. XII, v.41-44)
CONCLUSÃO: Retomando nosso tema ‘Reis Magos’, mesmo que estes não tenham existido na íntegra, mas para nós da Casa S.A.M.A, somos convictos que sim… O mais belo em tudo e o que mais importa é que os Reis Magos, se tornaram um ‘símbolo’, a metáfora da legitimação de Jesus Cristo por todos os povos da Terra. E é muito importante que assim se mantenha essa tradição e que permaneça viva, inclusive através da popular ‘Folia de Reis’ – festa de origem portuguesa que relembra anualmente a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Em alguns países essa comemoração tornou-se mais importante que o próprio Natal. No Brasil, grupos de pessoas vestidas a caráter visitam algumas casas tocando músicas que glorificam o nascimento do Menino Jesus e a visitação dos Reis Magos. As festas, que se iniciam próximo ao Natal, são encerradas no dia seis de janeiro, quando se comemora o Dia de Reis, e para nós é também do dia da ‘Gratidão’, muito providencial… E diante da consumação do ‘Natal’, neste dia da visita dos Reis Magos, muitos preferem as trocas de presente neste dia e outros aproveitam a data para retirada dos enfeites natalinos.
Gratidão pelo interesse e atenção! Feliz dia dos Reis Magos!
Saudações Crísticas
Casa S.A.M.A.